Vai realizar uma cirurgia nas mamas e tem dúvidas sobre quais exames necessita fazer? Quais exames realizar para operar das mamas?
As tecnologias, nos dias de hoje, nos ajudam muito com as melhores informações acerca da saúde geral do paciente e com isso, possibilita uma maior margem de segurança para que as cirurgias sejam realizadas com maior eficácia e menores complicações tanto durante quanto no pós-operatório.
Sendo assim, o exame de risco cirúrgico pré-operatório é uma etapa tão importante quanto a intervenção em si e, alguns exames são essenciais para verificar o grau de saúde do paciente e garantir uma estabilidade na cirurgia. Neste artigo, você irá saber tudo sobre os principais exames recomendados no pré-operatório, porém outros exames podem ser solicitados pelo seu médico, pois a avaliação é individual e podem ser necessários exames adicionais.
– Exames de sangue
Alguns exames de sangue são fundamentais para o pré-operatório, pois nos reflete um panorama da saúde em geral do paciente, possibilitando um manejo mais adequado durante o ato operatório e o seu pós, visando uma maior segurança do procedimento e a beneficência ao paciente. Deve-se lembrar que é necessário um jejum adequado a depender dos exames (em média de 8 horas) e evitar ingesta de álcool, drogas e cigarro por um período de no mínimo 48 horas.
O hemograma solicitado de rotina serve para avaliar as hemácias, os leucócitos e as plaquetas. Através dessa análise, pode-se definir se há alguma anormalidade como, anemia, infecções, distúrbios da coagulação, entre outros.
Já o coagulograma é um conjunto de provas da coagulação que nos permite avaliar o tempo que o organismo leva para ativar as etapas da coagulação e ser efetivo durante um sangramento, assim deve ser realizado com o intuito de saber sobre a capacidade de coagulação do paciente, visto que durante a cirurgia pode ocorrer algum sangramento e aí sua importância, para se obter o controle dessa hemorragia através da coagulação.
Há também o exame da glicemia de jejum, que irá nos predizer os níveis sanguíneos de glicose daquele paciente. Esse exame deve ser solicitado levando em conta que alterações da glicemia podem ter repercussões no decorrer da cirurgia, além de um maior risco de infecção, a qual é de difícil manejo.
A função renal também deve ser avaliada, pois o rim é um órgão nobre e sua função preservada é importante no ato cirúrgico. Sendo assim, solicita-se ureia e creatinina para maior entendimento da função renal.
E por fim, mas não menos importante, será solicitado a dosagem de anticorpos (IgE total e específica para látex) sendo esse importante para se detectar alguma alergia e também avaliar o sistema imunológico do paciente, podendo predizer se as defesas contra agentes externos estão preservadas.
– Exame de urina
Em geral, solicita-se tanto o exame de urina tipo 1 como a urocultura. Esses exames são realizados com o objetivo de verificar se o paciente tem algum tipo de comprometimento renal e se há algum indício de infecção.
No exame de urina tipo I, são feitas tanto análises macroscópicas quanto microscópicas, que podem englobar densidade, pH, glicose, proteínas, hemácias, leucócitos, nitritos, bilirrubina, entre outros. Através desses itens, o médico pode verificar a função renal, se há presença de infecção e avaliar também os níveis de glicose na urina.
– Eletrocardiograma (ECG)
O monitoramento do sistema cardiovascular é um dos mais importantes, pois esse sistema é um dos mais sobrecarregados durante a cirurgia e assim os problemas cardíacos representam fatores de risco significativos. Assim, o ECG é o exame representativo desta classe, pois permite uma boa avaliação, além de ter um excelente custo-benefício e não ser invasivo.
O ECG avalia a atividade elétrica do coração e, portanto, identifica o ritmo cardíaco, a frequência cardíaca, presença de algumas doenças ou alterações cardíacas.
Seu uso se dá como base para comparação de possíveis alterações no peri-operatório, como rastreamento de possíveis alterações que modifiquem o curso e manejo do paciente no decorrer da cirurgia ou até mesmo, para determinar se há algum tipo de alteração que desencoraje a cirurgia.
– Exame de imagem
Os exames de imagem podem variar dependendo da cirurgia a ser realizada, mas em geral, para as cirurgias de mama, solicita-se uma mamografia e/ou ultrassonografia.
Tanto a mamografia quanto a ultrassonografia são exames realizados com o objetivo de se avaliar a saúde das mamas e da região axilar com os linfonodos, e, portanto, conseguem identificar a densidade do parênquima mamário, se há presença de nódulos, calcificações, linfonodomegalia, entre outros.
É importante frisar que todos os exames devem ser realizados em um período próximo ao da data de realização da cirurgia, pois exames feitos com períodos maiores de 3 meses, podem não refletir o atual cenário da saúde do paciente.
Neste artigo, abordamos somente alguns dos principais pontos a respeito dos exames que podem ser realizados ao decidir realizar uma cirurgia plástica das mamas. Se você está considerando realizar esse sonho e deseja discutir suas opções ou obter uma avaliação personalizada, estamos aqui para ajudá-lo. Nossa equipe de cirurgia plástica está comprometida em fornecer cuidados de alta qualidade e resultados especializados.
Lembre-se sempre de se consultar um cirurgião plástico experiente para discutir suas opções e expectativas em relação à Cirurgia Plástica. Este procedimento pode proporcionar uma transformação significativa, mas é importante estar bem informado antes de tomar uma decisão.