A escolha do plano de posicionamento da prótese mamária influencia diretamente no resultado estético da cirurgia. Entre as pacientes que optam pela técnica Submuscular, um efeito conhecido como “waterfall deformity“ pode surgir ao longo do tempo. Saiba mais sobre o assunto lendo o artigo abaixo.
O Que é o Efeito Waterfall?
O termo “waterfall deformity” refere-se a uma aparência em que a glândula mamária desliza para baixo sobre a prótese, criando um efeito de “queda d’água”. Também conhecido como “efeito cascata”, esse efeito trata-se do processo em que a mama natural cede e o implante de silicone não, causando uma queda do tecido e deformidade.
Isso pode ocorrer em técnicas de inserção submuscular, tal qual o efeito Dupla Bolha, principalmente em mamas com algum grau de flacidez sem um esvaziamento glandular adequado. Isso acontece porque, ao longo dos anos, os tecidos naturais da mama continuam sujeitos à ptose (queda), enquanto a prótese, por estar sob o músculo, mantém-se estável.
Esse descompasso entre os tecidos naturais e o implante pode resultar em um contorno mamário desarmônico, dando a impressão de que a prótese está localizada muito alta ou de que a mama natural está pendendo sobre ela.
Quais são as causas?
O efeito Waterfall pode ocorrer por diversos fatores, incluindo:
– Espessura do tecido mamário: Mulheres com maior volume de glândula mamária natural têm mais chance de desenvolver esse efeito.
– Envelhecimento e flacidez da pele: Com o passar dos anos, a pele perde elasticidade e a mama tende a descer.
– Qualidade do suporte muscular: O plano submuscular mantém a prótese estável, mas não impede a ptose dos tecidos mamários.
– Tamanho da prótese: Implantes menores em pacientes com grande volume mamário podem acentuar o desnível entre os tecidos.
Como prevenir ou corrigir?
A prevenção começa no planejamento cirúrgico. Escolher o tamanho e o tipo de prótese adequada ao biotipo do paciente, assim como a técnica cirúrgica mais indicada, são passos essenciais. Além disso, a escolha do plano de inserção do implante – seja subglandular, submuscular ou duplo plano – deve considerar tanto os objetivos estéticos quanto os fatores anatômicos. No pós-operatório, é necessário orientar o paciente sobre o uso contínuo do reforço cirúrgico e a necessidade de evitar atividades que possam iniciar ou deslocar os implantes nas semanas iniciais.
Dessa forma, abaixo estão algumas dicas de como prevenir:
– Escolha da técnica cirúrgica: Em pacientes com predisposição à ptose mamária, pode ser recomendável o plano subfascial ou dual plane para melhor suporte.
– Lipoenxertia complementar: Preenchimento de áreas estratégicas pode ajudar na harmonia do contorno mamário.
– Associação com mastopexia: Para pacientes com flacidez significativa, a elevação da mama pode ser necessária.
– Uso de próteses com projeção adequada: Modelos com projeção mais alta podem melhorar a sustentação dos tecidos.
O efeito Waterfall não representa um problema funcional, mas pode ser uma queixa estética relevante para algumas pacientes. Durante a consulta, a escolha do plano cirúrgico deve ser individualizada, levando em conta a anatomia, a espessura dos tecidos e o desejo da paciente.
Tratamento
Os tratamentos variam de acordo com a gravidade da posição. Em casos leves, podem ser suficientes ajustes conservadores, como reposicionamento manual ou fortalecimento da cápsula por meio de exercícios orientados. Já em situações mais complexas, as cirurgias reparadoras são possíveis.
Para evitar o deslocamento da prótese ou a preocupação com o problema precocemente, é essencial que os pacientes estejam bem informados. Eles devem ficar atentos a sinais como alterações no formato ou na simetria das mamas, além de desconforto persistente. O uso das cintas modeladoras cirúrgicas é necessário nas primeiras semanas, assim como a adesão às orientações médicas. Visitas regulares ao seu médico também são fundamentais para monitorar a posição dos implantes e discutir quaisquer questões antes que problemas maiores surjam.
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